segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um belo abrao

 Neste sábado foi realizada a festa do dia do professor da Escola Domingos Cardoso, com a temática dos anoa 80, foi o bicho mora, tudo como manda o figurino; um feliz dia dos professores a todos os professores do Brasil, Prof. Wallasce .


Um comentário:

Anônimo disse...

A CARTEIRA DE MEU TIO
Autor: Joaquim Manuel de Macedo
Editora: Martin Claret Ltda

Introdução:

O narrador se autodenomina sobrinho de seu tio, pois seu tio é alguém importante na sociedade, logo ser sobrinho de seu tio, era ter um nome: “... eu sou sem mais nem menos o sobrinho de meu tio: não se riam, que não há razão para isso: queriam o meu nome de batismo ou de família?... não valho nada por ele, e por meu tio sim, que é um grande homem.”
Ele diz que é o avesso de seu tio que fala pouco e sabe muito, pois ele (narrador) nada sabe e muito fala. Diz que se tivesse 40 anos estaria na lista tríplice do senador. Ele passou 05 anos estudando em Paris, isso para seu tio que o bancava, pois na verdade a única coisa que ele não fez foi estudar. Acabados os 05 anos foi a Alemanha,conseguiu um diploma falso de qualquer coisa e voltou ao Brasil. Aqui chegando, quando indagado pelo seu tio que carreira política seguiria ele se decidiu por ser político. O tio aceita: “... tens as duas principais qualidades que são indispensáveis ao homem que quer subir: és impostor e atrevido.”. Mas antes de seguir carreira, o tio lhe
diz que ele tem que fazer uma viajem pelo país no cavalo Russo-queimado (aparentemente lerdo), o cavalo ruço-quimado é uma espécié de hipógrifo, que apenas gasta três horas para vencer uma légua.Para observar o povo brasileiro, e todas as observações deveriam ser anotadas em uma carteira de viajem (caderneta).
Na manhã de partir o tio foi com ele no quintal e desenterrou de um tumulo (AQUI JAZ QUEM NUNCA NASCEU) pequeno um livro, que deveria lhe acompanhar durante toda a viagem, a Constituição brasileira. O tio lhe explica: ...quando ela nasceu, um povo inteiro saudou-a, como fonte inesgotável de toda a sua felicidade, como o elemento poderoso de sua grandeza futura; saudou-a com o entusiasmo e a fé com que os hebreus receberam as doze Tábuas da Lei: pobre mártir! Não a deixaram nunca fazer o bem que pode: apunhalaram-na apunhalam-na ainda hoje todos os dias, e entretanto cobrem-se com o seu nome e fingem amá-la os mesmos sacrílegos que a desrespeitam, que a ferem, que a pisam aos pés.”. O tio pede que ele leve a Constituição e mais alguns livros sobre as leis e que compare o que vê com o que diz os livros, e que escreva então na Carteira, e quando ela estiver cheia e ele voltar, então terá aprendido uma grande lição.
O sobrinho vai para a tal viagem, mesmo a contragosto. E a carteira na qual deveria escrever suas impressões dá o titulo de “A Carteira de Meu Tio”.